Tem dias, em que você anda com os seus problemas "a mil". Nestes dias, eu andei assim. Fica muito difícil, até coordenar os seus pensamentos. Eu chego a ter a impressão, que o cérebro, não é usado na sua plenitude.
Mas por falar em cérebro, vem a minha mente, o que na minha infância eu conheçi como o melhor exemplo de uso pleno de cérebro e estamos aqui falando de um gigante das sinapses e dos neurônios, do fim do IXX e do começo do sêculo XX. Todo país, geralmente tem um herói, alguém que se destacou e muito, em alguma atividade que marcou o resto da população que veio depois. Assim podemos ter uma resposta quase unânime, de cada povo. Na Nicarágua o herói, não é rei, mas é príncipe.
É o príncipe do Verso Castelhano. Todo nicaraguense ou é poeta, ou sabe um verso, ou declama, ou aplaude. Pergunte a um nicaraguense, quem foi Rubén Darío, ele vai responder isto:
Rúben Darío - Nasceu em Metapa, Nicaragua, que hoje leva o nome de Ciudad Darío, em 18 de janeiro de 1867. Filho de Manuel Darío e Josefa Sarmiento, foi criado pela sua avó, na cidade de León.
Aos 14 anos, graças à sua avó, foi reconhecido em Managua, pelos seus dotes literários e artísticos, como um prodígio. Era criativo, de boa memória leía poetas franceses. Mais tarde, viajou pela Europa e América, representando o seu país como cônsul e embaixador. Em 1886, foi ao Chile, onde publicou "Abrojos", "Canto épico a las glorias de Chile", e "Rimas", todas em 1887. Em 1888 "Azul", foi seu primeiro grande livro, elogiado pela crítica, pelo escritor espanhol, Juan Valera e pelo uruguaio, José Enrique Rodó.
Retornando a Managua, casa-se com Rafaela Contreras, em 1891. Mãe do seu primeiro filho, a esposa morre em 1893. Casa-se mais uma vez em Madrid, em 1900, com Francisca Sánchez, que deu-lhe o segundo filho, e foi sua companheira pelo resto da sua vida.
Foi representando o governo de Nicaragua, em 1892, pelo IV centenário do descubrimento da América, que foi-se tornando conhecido a nível mundial. A sua fama foi crescendo depois de viagens aos Estados Unidos, Chile, Francia e Argentina. Neste país, morou em Buenos Aires, e colaborou com o diário "La Nación". Por intermedio dele, acabou voltando a Espanha, em 1898.
Ao passar em Paris, sua poesía ficou mais universal, ao ser reconhecido por poetas parnasianos.
Em suas obras existem imágens exóticas, metáforas, símbolo e figuras retóricas. Foi proclamado por seus colegas, como o pai do modernismo. A sua poesía, mostra o gosto e os sentimentos da sua época, de forma refinada e elevada, abundando os elementos decorativos e as ressonâncias musicais. Sua arte, triunfa sobre o amor, sobre a natureza, e restabelece a ordem, quando o natural se aapresenta caótico. É também um poeta cívico, que exalta heróis e feitos nacionais, mas toma uma posição crítica, quanto à realidade socio-política.
Entre suas obras, "Prosas profanas e otros poemas", "Peregrinaciones" em 1901. "Cantos de vida e esperanza", de 1905. "Poemas de otoño", "Canto errante", de 1907. "La isla de oro"de 1913. Fez homenagem à Argentina em "Canto a la Argentina y otros poemas", criticou o descobrimento, em "A Colón", comparou latinos e anglosaxões, em "A Roosevelt".
Pelo início da Primeira Guerra Mundial, retornou a Nicarágua, mas doente, acabou falecendo em León(Nicaragua) em 6 de fevereiro de 1916.
Fonte Texto: Julián Yanover -Fotos do Site: Poemas del Alma
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Guillermo Bolaños (*)
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